domingo, 9 de dezembro de 2007

Sabão e Cerveja


Brasileiro adora inventar Dia disso, Dia daquilo, pra tudo tem um dia especifico. Como uma autentica brasileira lancei então o “Dia de lavar roupa”.
Depois que passei a morar só, tive que administrar essa horrível tarefa, antes feita pela minha mãe. Intitulei então o sábado como o dia oficial da lavagem de roupa, assim como um monte de gente também lava suas roupas no sábado. Outro dia comentando com minha amiga Vitória sobre esse Dia ela me confessou que o sábado é exclusivo para as roupas, não só o sábado, mas o domingo também e me perguntou se o domingo por acaso não era o dia oficial de passar a roupa lavada no dia anterior. Pra falar a verdade fiquei meio por fora desse dia de passar roupa, mas falei que podemos também lançar essa idéia.
Funciona mais ou menos assim:
Junto a roupa da semana inteira. Separo por cores e brancas. Pego o sabão em pó, com um copo americano, porque a medida das instruções da caixa de sabão, pede um copo americano. Abro a geladeira e pego uma cerveja (estupidamente gelada). Vou para a área de serviço.
Vocês agora se perguntam, mas pra que a cerveja??
Bom..... veja bem..... olha só..... é que eu não sou muito fã de serviços domésticos, então a cerveja serve para me distrair, algo mais ou menos assim: eu me sinto mais patroa de mim mesma, me sinto também menos domestica de mim mesma, tomando cerveja eu consigo administrar esse conflito de identidade, sinto-me inclusive mais patroa da maquina de lavar, dou cada berro nela: “vamos sua maquina lenta, você está aqui para trabalhar” . Claro, eu só xingo, não gosto de violência.
Ah, lembra do copo americano? Ele serve também para colocar a cerveja!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

e-mail a um amor distante


oi meu amor, to escrevendo pq sinto saudade.
agora domingo de madrugada, 3h25 (horário daqui)
eu já te mandei uma msg de bom dia pq aí já amanheceu.
mas isso não é suficiente pra saudade q eu sinto,
isso é muito pouco pra o q eu preciso.
amor, todos os dias eu acordo desejando ter
vc do meu lado, desejando te dar um beijo
e muitas vezes te amar logo nas primeiras horas do dia.
mas vc não está mais aqui e essa distancia acaba comigo.
deixa meu coração pequenino e cheio de saudade.
me diz uma formula pra acabar com isso, pq tá doendo,
tá machucando e cada dia, eu sinto mais necessidade
do teu corpo, da tua alma, do teu amor.
estou agora no meio da madrugada, estou sem sono,
estou só, diante de um computador sem ninguém pra falar comigo
sinto a sua falta. vc sempre foi minha companhia.
a noite ta fria, porém brilha uma lua linda
parecida com aquela lua q nos amamos pela primeira vez,
olho ao lado do computador vejo um livro que vc me deu,
levanto e vou beber água no copo q vc deixou
vc está ao meu redor, em tudo q vejo, em tudo q toco.
sem perceber vc é parte de mim
porém, agora estou sem essa parte, vc foi embora e me deixou,
me deixou com a lua, o livro, o copo, a saudade
e uma porção de outros sentimentos.
volta, eu te amo!


P.S. Qualquer semelhança será considerado apenas uma mera coincidência.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Saudade



Domingo, 9h12, meio acordada, meio dormindo. A saudade corta o coração. Levantar pra tomar café, nem sei se terei coragem.

Uma das coisas mais difíceis de conviver é com a saudade, a vontade de estar junto, a vontade de acordar e ver quem a gente ama é enorme, não me deixa com vontade de levantar pra tomar café e seguir com mais um domingo chuvoso.

Vem-me na lembrança um cuscuz paulista com café preto, que minha amada mãezinha fazia aos domingos pela manha, era quase um ritual comer cuscuz aos domingos, as vezes ela mudava os ingredientes, mas quase sempre era cuscuz. Eu daria tudo, até um milharal inteiro, para ter minha mãe fazendo um cuscuz e reclamando porque meu pai bebeu o dia anterior e ficou enchendo o saco dela. Meu pai também gostava desse cuscuz, comia caladinho sem falar nada para não irritar a mamãe. Lembro também da minha cachorrinha (que Deus a tenha), vocês podem não acreditar mais o prato preferido dela era cuscuz, ela esperava pelo cuscuz mais do que a vontade que estou agora. Meu irmão era outro que não negava um cuscuz, sendo que ele era mais chato, sempre reclamava de algum ingrediente diferente que mãe colocava no tão idolatrado prato, acho que ele já chegou a reclamar de alguma coisa que nem tinha sido acrescentado.

É exatamente nessas horas (9h35 do domingo chuvoso) que percebo que meu tesouro (galera, não é o cuscuz), está longe, há 3050km de distancia, que vocês são realmente minha família, minha vida, meus amores. Pai, Mãe, irmão, e agora cunhada e sobrinha. EU AMO VOCES! Penso sempre em todos com muito amor recheado de saudade, queria muito o carinho de vocês agora e claro, o cuscuz de mainha.

domingo, 11 de novembro de 2007

Churras




Vamos Sarah, deixa de lero-lero, a gente já ta atrasada. Sai correndo da datasul (trabalho da Sarah), passa em casa, pega o dinheiro e corre pro supermercado (aquele que eu falei mal no texto lá de baixo).
Hoje é dia de churrasco no bloco “C”. A grana ta curta. Picanha? NÃO. 18reais o quilo, nossa senhora, carne cara. O jeito é apelar pra fraudinha, 7reais o quilo. É, tem que ser isso mesmo, se veio da vaca então tudo é carne (os gaúchos que me desculpem por essa).
Corre em casa, corta a carne, passa sal grosso, levo um grito “Bora Mi, anda logo”, arrumo as coisas pra festa, tomo banho, levo um outro grito, dou um mergulho no guarda-roupa, saio vestida. Chegamos no bloco “C”. Galera esperando, todo mundo esfomeado, e sedentos por cerveja. Dois engradados pagos. Começa então a cachaçada. “Depois do terceiro ou quarto copo, tudo q vier eu topo, tudo que vier vem bem...” já dizia a musica. Vamos lá pessoal, quero ver todo mundo feliz, bebendo e comendo.
Em um coro eu e a Sarah entoamos um grito de guerra: “cerveja pro meu povo”!




segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Azul, lindo e salgado


Galera, morar em Joinville é massa, mas é interior, o que significa que não tem praia. Jamais pensei que fosse sentir tanta falta de um marzão azul, lindo e salgado. Que saudade da praia de Boa Viagem, tudo que eu queria era ficar naquela areia lotada de gente, que mal dá pra você andar, com um calor ao ponto de queimar o resto do juízo e brigar com o barraqueiro que vende a cerveja quente e ainda cobra pela cadeira que ele cedeu pra gente sentar.

Sofridos 6 meses sem ver a cor do mar, já até havia esquecido o significado de ir a praia. Eu havia passado do estado de branquela, estava esverdeada, tipo barriga verde, como são chamados os catarinas, tinha vergonha de ficar sem roupa até na minha própria frente, procurava minha marca de biquíni que cultivei durante anos e anos indo a praia de Boa Viagem. Não que em Santa Catarina não exista praia, existe sim, longe de mim esquecer de Floripa, Camboriu ou Bombinhas, mas em Joinville só tem o Rio Cachoeira e olhe lá.

Até que, junto com Giovanna, Roy e Vitória, decidir retirar o mofo que já fazia parte do meu corpo e ir em busca do litorial catarinense. Fui disposta a encontrar a qualquer custo o marzão azul, lindo e salgado (tudo bem, não precisa ser um marzãooo, uma prainha já resolve). Demorou, mas encontramos. Passei um tempão olhando para aquele deslumbrante e infinito azul, tirei minha roupa (eu estava de biquíni), sentei na cadeira, pedi uma cerveja estupidamente gelada, um camarão alho e óleo e passei a curtir inesquecíveis momentos de puro prazer frente a praia.

O sol estava lindo, quente, (e muito quente por sinal) ao ponto de eu voltar para casa com o corpo fervendo, vermelha que mais parecia um tomate maduro (o tomate foi a melhor comparação, eu sai do estado verde direto para o vermelho), putz! estou desacostumada (%@$%#). Tive que passar cerca de 3kg de hidratante para aliviar todo aquele ardor.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Amiga


Por várias vezes eu achei que ninguém lia meu blog, mas agora sei que os grandes amigos, realmente, acessam e lêem. Cheguei a essa conclusão pelas cobranças dos textos, não que meus textos sejam os melhores, mas sim porque todos querem ser citados (ainda bem que querem aparecer no meu blog, isso ajuda a divulgar).

O texto de hoje será dedicado a uma grande amiga que fiz em Joinville, sei até que corro o risco de deixar com raiva os amigos recifenses que ainda não foram citados, mas tem espaço pra todo mundo no meu coração de mãe.

A amiga é por mim carinhosamente chamada de “a mais simpática” Foi muito engraçada a situação, quando ela falou comigo ao telefone (ainda em Recife) de cara eu detectei que ela ganharia o troféu da chatice do ano, mas foi pela segurança que ela me passou que comprei a passagem e vim parar em Joinville. Ainda favorita ao troféu, eu a conheci, uma galega com cara de “patricinha fútil”, logo pensei: “eu não vou agüentar muito tempo”. No decorrer do dia eu percebi que por traz daquela pseudo-chatice eu encontraria uma menina maravilhosa, uma amiga espetacular, guerreira, alegre, divertida, prestativa e de um coração e um carisma que somente ela consegue ter, aos poucos ela foi desclassificada do troféu da chatice do ano e passou a ter todos os bons conceitos que alguém pode receber.

Patrícia, quero te dizer que eu acho do caralho ter você como amiga. Adoro tu!

domingo, 21 de outubro de 2007

Procurando felicidade


Todo mundo passa a vida inteira procurando a felicidade. Mas procura por uma felicidade infinita, aquela que as pessoas não se contentam com pouco, tem que ser muito tem que ser F-E-L-I-C-I-D-A-D-E, com todas as letras maiúsculas, com tudo exagerado.

Você agora já terminou a faculdade, tem um trabalho legal, gosta de uma musica boa, entende algo de cinema, tem um papo interessante, mas e a felicidade? Percebe que falta alguma coisa na sua vida. Mas será que não está exigente demais? Pare um pouco de se cobrar, procure o que está mais próximo de você.

A felicidade não está somente nos altos luxos, nas festas intermináveis nem tão pouco no amor e sexo selvagens. Está além disso, está nos gestos mais simples, na vida cotidiana, ta num café de manha feito com carinho, esta numa flor que se abre na tarde de primavera, a felicidade está num sorriso de uma criança simplesmente porque você sorriu e ela retribuiu. A felicidade também está no ombro amigo, daquele amigo que não apenas te leva pra balada, mas que cuida de você quando está doente, que topa fazer um programa de índio só pra não te deixar na mão, que te põe no colo e te coloca pra cima, mesmo que você esteja se sentindo mais raso do que o chão e acima de tudo, briga com você quando fez besteira.

Não fique mais procurando felicidade das coisas difíceis, nos momentos impossíveis, procure a felicidade do seu lado, sorria para a moça do cafezinho da empresa (aposto que ela vai caprichar no seu café), dê bom dia ao senhor do elevador, não se prenda dentro de um escritório, o mundo gira sem sua ajuda, ligue pra um amigo que não fala há anos, vá na casa da sua mãe, e pare de ficar procurando o amor da sua vida, quando menos esperar ele vai aparecer.

domingo, 14 de outubro de 2007

vamos lavar o carro??


Ter o prazer de cuidar do carro, não é mais, necessariamente, uma tarefa masculina, as mulheres cada dia mais se envolve nesses afazeres, sou prova viva disso. Ontem fui fazer pela primeira vez em Joinville, o que eu fazia religiosamente quase todos os sábados quando morava em Recife. Colocar o carro pra lavar e esperar com uma beeeemm gelada do lado.

Que saudade me bateu, saudade das pessoas do lava-jato, saudade do calor que me obrigava a tomar a cerveja gelada, saudade até da hora de pagar que eu pechinchava cada centavinho, queria que ele lavasse, encerasse e ainda desse muito beijinho e carinho pro meu carro com aquele precinho camarada, coisas de nordestinho.

Lembro-me de uma companhia indispensável, a poia Karla, saudade das vezes que eu dizia: “vamos só tomar um caldinho” (em joinville é difícil encontrar caldinho) ela respondia: “claro né mimi, só um caldinho mesmo” e ria com um ar de ironia, como quem diz, me engana que vai ser apenas um caldinho. Pensem numa coisa boa, era tomar caldinho, cerveja gelada e falar porcaria no bar Amarelinho em Jardim São Paulo. O dia passava voando e não me lembro quantas vezes eu sai bebaça de lá, com Karla e Monique. Eita farra boa! Essas meninas me fazem uma falta danada, éramos como as Panteras, só que mais bonitas (kkkkkkkk).

Não tinha mesmo hora pra acabar, e muitas vezes sempre aparecia mais um integrante, conhecido ou não, sempre arrumava um jeitinho de sentar na nossa mesa e esperar o carro terminar de lavar. A bem da verdade, hoje eu entendo que lavar o carro era apenas mais uma desculpa, dentre milhares, pra tomar uma gelada, com caldinho, claro!


terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mal entendido


Definitivamente, algumas besteiras somente eu tenho a proeza de fazer. Em viagem a Recife, fui abrigada a fazer uma agradável conexão em Guarulhos (não tem vôo direto dessa porra!). Depois da 3 horas e 20 minutos esperando a maldita conexão. Finalmente chega a hora do embarque. Fui ao raio X, acreditem voltei 4 vezes, porque o detector apitava devido ao botão da minha calça, todo tipo de gente, uma muvuca pra passar pelo raio X, uma verdadeira salada de seres humanos (alguns eu acho que não eram desse planeta). Fiquei irritada e ameacei tirar a roupa caso esse maldito detector voltasse a apitar. Acho que notaram que eu era uma ameaça ao pudor dos passageiros e me deixaram passar. No meio dessa confusão toda, uma mulher segurava uma criança, ela estava indo pra Fortaleza. Acho que ela não sabia ler, porque me pediu ajuda para informá-la qual o portão de embarque do vôo dela. Como sempre fui prestativa não seria naquela ocasião, de tanta irritação que eu negaria qualquer ajuda. Peguei o cartão de embarque e a deixei na fila do seu vôo, quando eu já estava de saída a mulher me olha e diz: “no avião eu posso trocar a neném?” olhaaa, me subiu uma raiva, rapidamente pensei comigo: “essa matuta vem de fortaleza, faz uma pirralha e agora quer trocar por qualquer tostão”, então eu falei, quase gritando, com um tom de profunda indignação: “por que você quer trocar a criança, você é doida?”, não esperava eu ouvir dela: “eu quero apenas trocar a fralda de xixi da minha filha”. Procurei algo pra me esconder, não achei. Então sai correndo em disparada, com uma idéia de desaparecer da frente da pobre criatura que queria apenas tirar o xixi da criança.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Brincar de e-mail


Tem dias que a gente não tá pra fazer nada mesmo. Ontem foi um dia desses. Sarah é fantástica, consegiu desenvolver uma forma de driblar o messenger convencional e conversar de forma “quase instantânea” com quem ela quer. Recebeu o nome “brincar de e-mail”.

Quero mostrar uma das nossas conversas quase instantâneas.



De: Michelline - Criação
Enviada em: terça-feira, 25 de setembro de 2007 16:58
Para: Sarah Barros Miranda
Assunto:

TERRA CHAMANDO SARAH
TERRA CHAMANDO SARAH

ALÔÔÔ SARAH


From: Sarah Barros Miranda
To: Michelline - Criação
Sent: Tuesday, September 25, 2007 5:04 PM
Subject: RES:

MARTE RESPONDE, SARAH NA ESCUTA
MARTE RESPONDE, SARAH NA ESCUTA


De: Michelline - Criação
Enviada em: terça-feira, 25 de setembro de 2007 17:08
Para: Sarah Barros Miranda
Assunto: Re:

CÂMBIO SARAH
TERRA INFORMA: ESTOU COM SONO, REPITO: ESTOU COM SONO

hahahaha


From: Sarah Barros Miranda
To: Michelline - Criação
Sent: Tuesday, September 25, 2007 5:09 PM
Subject: RES:

CAMBIO MIMI
MARTE INFORMA:ESTOU TRABALHANDO IGUAL UMA MULA, REPITO ESTOU TRABALHANDO IGUAL UMA MULA

De: Michelline - Criação
Enviada em: terça-feira, 25 de setembro de 2007 17:20
Para: Sarah Barros Miranda
Assunto: Re:

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
TERRA PERGUNTA: TUDO BEM EM MARTE???


From: Sarah Barros Miranda
To: Michelline - Criação
Sent: Tuesday, September 25, 2007 5:22 PM
Subject: RES:

MARTE RESPONDE
SARAH ESTA COM MUITA VONTADE DE IR PRA CASA COMER UMA BANANADA DE CHOCOLATE E DURMIR, REPITO SARAH ESTA COM MUITA VONTADE DE IR PRA CASA COMER UMA BANANADA DE CHOCOLATE E DURMIR


De: Michelline - Criação
Enviada em: terça-feira, 25 de setembro de 2007 17:25
Para: Sarah Barros Miranda
Assunto: Re:

COMUNICAÇÃO COM FALHA
COMUNICAÇÃO COM FALHA
TERRA INFORMA: SARAH UMA MISSÃO NA FACULDADE, REPITO MISSÃO NA FACULDADE


From: Sarah Barros Miranda
To: Michelline - Criação
Sent: Tuesday, September 25, 2007 5:27 PM
Subject: RES:

MARTE RESPONDE:
SARAH NAO QUER, REPITO SARAH NAO QUER.....


De: Michelline - Criação
Enviada em: terça-feira, 25 de setembro de 2007 17:36
Para: Sarah Barros Miranda
Assunto: Re:

TERRA ORDENA:
SARAH NAO PODE ABORTAR A MISSÃO
NAO ABORTAR A MISSÃO
ISSO É IMPORTANTE PARA A TERRA

TERRA INFORMA:
QUERO CUSCUZ COM SARDINHA


From: Sarah Barros Miranda
To: Michelline - Criação
Sent: Tuesday, September 25, 2007 5:41 PM
Subject: RES:

MARTE INFORMA
TERRA TEM O BUCHO QUEBRADO, REPITO BUCHO QUEBRADO





Putamera, me chamou de “bucho quebrado”, eu nem sei o que significa isso, nem sei se é paraense ou catarina, quero brinca de e-mail mais não. To puta da vida!

Amigos leitores, acreditem, nos realmente trabalhamos como mulas.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Supermercado


Ir ao supermercado é uma das atribulações mais chatas quando moramos só. Posso inclusive comparar a cortar a corda da sua própria guilhotina e pior do que isso, é ter que pagar por tal feito. Sim, comparo a isso sem duvida. Pense comigo: o ideal é ir ao supermercado sem fome, mas eu não conheço um único ser que consiga isso (principalmente os que moram só), até porque só entramos no supermercado apenas quando acaba a comida em casa, e é justamente nas horas que mais sentimos fome. Compramos alem da conta, e o pior, adoramos gastar o que engorda.

Enfim chegamos ao supermercado, e entramos com o estomago colado nas costas de tanta fome, as vezes até roendo as unhas..... tudo bem, esquece a parte das unhas (essa foi horrível!). Voltaremos ao supermercado e a maldita fome, passeamos pelos corredores mirando cada prateleira, como caçadores atrás de suas presas. De repente deparamos com o preço da presa, e nos vem o comentário “mas essa (*#&%$@) subiu de novo?”, minha nossa, eu não sei o q é pior: ter que pagar ou engordar com aquele copinho de nutella que supri nossa ansiedade e tem um preço absurdo. Acho que os dois são horríveis. Que saudade da minha mãe onde ela conseguiria diminuir um dos sofrimentos, o de pagar, ainda me lembro da voz dela: “pode levar minha filhinha”. Saudade infinita

Depois de percorrer todos os corredores, achar os preços um absurdo e sentir falta da minha mãe. Tenho que ir ao caixa. Não sei como podem ter inventado essa historia de “caixa rápido”, uma fila kilométrica onde a idéia é de compras rápidas. Tenho na minha frente uma senhora com um carrinho lotado de coisas (nem quero imaginar a conta dessa mulher). E lembro: “esta não é a fila de compras rápidas?” é essa fila sim, mas sempre encontro gente disposta a passar com a feira inteirinha do mês por aqueles corredores apertados. Depois de 30 minutos, esperando a tal fila rápida (*#&%$@), esta quase na minha vez, me vem em mente que não tenho muita sorte, na minha vez sempre sou chamada para o último caixa, todas as vezes é isso (*#&%$@), acho que eles me vigiam “olha lá aquela menina novamente, sempre vem atrás de promoção, vou chama-la para o ultimo caixa” até parece que ouço isto.
Enfim, chegou minha vez, to indo pra guilhotina, e adivinhem pra qual o caixa que me chamaram?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Coisas inúteis que levam você do nada a lugar nenhum


É difícil de acreditar, mas existe. Existe gente que acha legal tudo que é coisa inútil e que ninguém tem coragem de procurar. Na verdade até tem interesse de saber, mas acham ridículo digitar na internet algo do tipo: “qual o peso do planeta Terra?”. Poupando desse trabalho tão inútil quando sua informação seguem alguns exemplos:

• O mais longo vôo registrado de um frango é de 13 segundos! (ele é quase uma águia)
• A cadeira elétrica foi inventada por um dentista! (será q foi pensando em algum paciente?)
• As batidas do coração de um porco-espinho são de 300 em um minuto em média! (isso mudou minha vida)
• O dente humano é quase tão como duro quanto uma rocha!
• No antigo Egito dormia-se em travesseiros feitos de pedra! (deveria ser um pouco desconfortável)
• Um hipopótamo pode abrir sua boca o bastante para encaixar uma criança de quatro pés de altura! (por favor, não faça o teste com seu filho)
• Um Beija-flor pesa menos que uma moeda de dez centavos, e seu coração é responsável por 80% de seu peso total!
• A Terra pesa cerca 6,588,000,000,000,000,000,000,000 toneladas!
• Uma rã pode viver várias semanas com sua cabeça decepada! (acho q alguns politicos tb)
• Toda vez que você lambe um selo, você está consumindo 1/10 de uma caloria! (esta é muito importante pra quem quer emagrecer)
• É contra a lei arrotar ou espirrar em uma certa igreja no Omaha, Nebraska! (muita gente que eu conheço estaria preso)
• Quando você nasce tem 300 ossos no esqueleto, mas quando fica adulto tem somente 206!
• Seu coração bate acima de 100.000 vezes por dia!
• Thomas Edison, inventor da lâmpada, tinha medo do escuro!


Essa coisa de cultura inútil pega mesmo. Tem coisa que não serve pra nada, somente pra contar em mesas de bar quando, normalmente não existe mais nenhum assunto interessante.
Em homenagens a alguns amigos que, quando não tem nada de bom pra falar, abrem a boca com alguma dessas perolas. Aumentem sua coleção!!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Pernambucanas Agauchadas do Pará


Pernambucana EU, Gaúcha Paty, Paraense Sarah. Uma verdadeira omelete de culturas. nordeste, norte e sul trocando experiências. Devemos isso a pensão do Sr Egon não é meninas? Lugar onde fui parar logo após sair do hotel. Viver com culturas e costumes diferentes não é fácil, mas é importante. Todas longe da família, longe de Casa, sim com “C” maiúsculo, como diz o Rafa (aquele da minha inspiração), a casa que deixamos. Nosso consolo mesmo era lembrar da família, dos amigos, da cidade que ficou, mas que precisa ser lembrada pra não ficar num simples esquecimento.

Cada uma com objetivos distintos, mas buscando a felicidade. Vivemos como uma família, podemos dizer irmãs, que sempre consideramos uma família, a família em joinville – e isso ta no nosso orkut.

Nossa diversão – vocês não vão acreditar – era ir ao supermercado (Giassi ou Big) comprar besteiras para colocar dotes culinários em pratica. Imaginem só o que saía, tantos costumes, formas e sabores distintos, mas vale lembrar que somente eu e a paty nos metíamos a esquentar a barriga no fogão, a sarah... bom acho que ela perdeu o endereço da cozinha..... não! esperem! não posso deixar de relatar sua grande habilidade, ela é ótima em lavar a louça, porque normalmente eu e a paty tomamos umas cervejinhas, durante a alquimia de sabores e alguém tinha que arrumar a cozinha.

Não era apenas na culinária que trocamos experiências, em tudo inclusive nas gírias especificas de cada região, e voltávamos a culinária. Tinha horas também que conversávamos sobre os gatinhos (uau!), mas não tinha jeito, alguém sempre comentava que um dia foi jantar num restaurante tal e tal, e a maldita culinária não saía das conversas “madrugadais”, musicas e novamente a culinária.....enfim tudo que conversamos sempre voltava ao assunto crucial da comida. Isso nos rendeu uns kilinhos. De qualquer forma posso atribuir a uma nacionalidade única a “Pernambucana Agauchada do Pará” uma mistureba só.


P.S. Pena que a paty, teve que voltar pra POA, ficamos apenas eu e a sarah morando na mesma pensão do Sr Egon, porém o laço familiar (por afinidade) jamais será quebrado.

O importante é começar.


Ufa! Vamos colocar este blog pra funcionar?

Não sei bem se o importante é mesmo “começar do começo” ou quando simplesmente tiver uma inspiração. Optei em esperar a inspiração, que chegou hoje, quase 6 meses depois do que seria “o começo”, a minha chegada em Joinville/SC. Até que comecei a escrever, mas nunca publiquei. É importante lembrar que eu nunca fui de escrever crônicas, textos, artigos ou sequer uma única linha, espero q ninguém comente sobre os erros de português ou concordâncias que irão deparar-se (eita, já usando uma enclise). Sou apenas uma diretora de arte, pernambuca arretada e atualmente moradora de joinville (agora dá pra entender o nome do blog).

Voltando a inspiração, darei esse titulo ao Rafa, um redator e cronista maravilhoso que trabalhou comigo numa agencia chamada Tatuí em.... (é melhor não dizer o ano), há algum tempo, o importante é que ele me fez despertar em começar a escrever em algum blog, sobre o que acontece na minha vida ou qualquer besteira dessas. Na verdade ainda não tem nenhum motivo obvio, poderia dizer que é pra aproximar Pernambuco de Santa Catarina, relembrar fatos, ou até mesmo já ir escrevendo algo para minhas memórias, caso alguém um dia queria saber sobre minhas memórias.

O fato é que estou gostando de escrever, já tenho um monte de coisas pra contar, e preciso aproveitar esse momento tão literário que me ronda. Não posso a deixar de agradecer a uma pessoa que deve ter recebido algumas centenas de e-mails meus e teima em dizer que eu escrevo bem - olha só isso, dá pra acreditar?

Mas vamos lá, vamos logo meter o dedo no teclado, descabaçar esse blog e dar inicio a algumas besteiras que somente amigos, vale frizar, somente os BONS amigos irão ler. Eu espero que comentem.