segunda-feira, 26 de novembro de 2007

e-mail a um amor distante


oi meu amor, to escrevendo pq sinto saudade.
agora domingo de madrugada, 3h25 (horário daqui)
eu já te mandei uma msg de bom dia pq aí já amanheceu.
mas isso não é suficiente pra saudade q eu sinto,
isso é muito pouco pra o q eu preciso.
amor, todos os dias eu acordo desejando ter
vc do meu lado, desejando te dar um beijo
e muitas vezes te amar logo nas primeiras horas do dia.
mas vc não está mais aqui e essa distancia acaba comigo.
deixa meu coração pequenino e cheio de saudade.
me diz uma formula pra acabar com isso, pq tá doendo,
tá machucando e cada dia, eu sinto mais necessidade
do teu corpo, da tua alma, do teu amor.
estou agora no meio da madrugada, estou sem sono,
estou só, diante de um computador sem ninguém pra falar comigo
sinto a sua falta. vc sempre foi minha companhia.
a noite ta fria, porém brilha uma lua linda
parecida com aquela lua q nos amamos pela primeira vez,
olho ao lado do computador vejo um livro que vc me deu,
levanto e vou beber água no copo q vc deixou
vc está ao meu redor, em tudo q vejo, em tudo q toco.
sem perceber vc é parte de mim
porém, agora estou sem essa parte, vc foi embora e me deixou,
me deixou com a lua, o livro, o copo, a saudade
e uma porção de outros sentimentos.
volta, eu te amo!


P.S. Qualquer semelhança será considerado apenas uma mera coincidência.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Saudade



Domingo, 9h12, meio acordada, meio dormindo. A saudade corta o coração. Levantar pra tomar café, nem sei se terei coragem.

Uma das coisas mais difíceis de conviver é com a saudade, a vontade de estar junto, a vontade de acordar e ver quem a gente ama é enorme, não me deixa com vontade de levantar pra tomar café e seguir com mais um domingo chuvoso.

Vem-me na lembrança um cuscuz paulista com café preto, que minha amada mãezinha fazia aos domingos pela manha, era quase um ritual comer cuscuz aos domingos, as vezes ela mudava os ingredientes, mas quase sempre era cuscuz. Eu daria tudo, até um milharal inteiro, para ter minha mãe fazendo um cuscuz e reclamando porque meu pai bebeu o dia anterior e ficou enchendo o saco dela. Meu pai também gostava desse cuscuz, comia caladinho sem falar nada para não irritar a mamãe. Lembro também da minha cachorrinha (que Deus a tenha), vocês podem não acreditar mais o prato preferido dela era cuscuz, ela esperava pelo cuscuz mais do que a vontade que estou agora. Meu irmão era outro que não negava um cuscuz, sendo que ele era mais chato, sempre reclamava de algum ingrediente diferente que mãe colocava no tão idolatrado prato, acho que ele já chegou a reclamar de alguma coisa que nem tinha sido acrescentado.

É exatamente nessas horas (9h35 do domingo chuvoso) que percebo que meu tesouro (galera, não é o cuscuz), está longe, há 3050km de distancia, que vocês são realmente minha família, minha vida, meus amores. Pai, Mãe, irmão, e agora cunhada e sobrinha. EU AMO VOCES! Penso sempre em todos com muito amor recheado de saudade, queria muito o carinho de vocês agora e claro, o cuscuz de mainha.

domingo, 11 de novembro de 2007

Churras




Vamos Sarah, deixa de lero-lero, a gente já ta atrasada. Sai correndo da datasul (trabalho da Sarah), passa em casa, pega o dinheiro e corre pro supermercado (aquele que eu falei mal no texto lá de baixo).
Hoje é dia de churrasco no bloco “C”. A grana ta curta. Picanha? NÃO. 18reais o quilo, nossa senhora, carne cara. O jeito é apelar pra fraudinha, 7reais o quilo. É, tem que ser isso mesmo, se veio da vaca então tudo é carne (os gaúchos que me desculpem por essa).
Corre em casa, corta a carne, passa sal grosso, levo um grito “Bora Mi, anda logo”, arrumo as coisas pra festa, tomo banho, levo um outro grito, dou um mergulho no guarda-roupa, saio vestida. Chegamos no bloco “C”. Galera esperando, todo mundo esfomeado, e sedentos por cerveja. Dois engradados pagos. Começa então a cachaçada. “Depois do terceiro ou quarto copo, tudo q vier eu topo, tudo que vier vem bem...” já dizia a musica. Vamos lá pessoal, quero ver todo mundo feliz, bebendo e comendo.
Em um coro eu e a Sarah entoamos um grito de guerra: “cerveja pro meu povo”!




segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Azul, lindo e salgado


Galera, morar em Joinville é massa, mas é interior, o que significa que não tem praia. Jamais pensei que fosse sentir tanta falta de um marzão azul, lindo e salgado. Que saudade da praia de Boa Viagem, tudo que eu queria era ficar naquela areia lotada de gente, que mal dá pra você andar, com um calor ao ponto de queimar o resto do juízo e brigar com o barraqueiro que vende a cerveja quente e ainda cobra pela cadeira que ele cedeu pra gente sentar.

Sofridos 6 meses sem ver a cor do mar, já até havia esquecido o significado de ir a praia. Eu havia passado do estado de branquela, estava esverdeada, tipo barriga verde, como são chamados os catarinas, tinha vergonha de ficar sem roupa até na minha própria frente, procurava minha marca de biquíni que cultivei durante anos e anos indo a praia de Boa Viagem. Não que em Santa Catarina não exista praia, existe sim, longe de mim esquecer de Floripa, Camboriu ou Bombinhas, mas em Joinville só tem o Rio Cachoeira e olhe lá.

Até que, junto com Giovanna, Roy e Vitória, decidir retirar o mofo que já fazia parte do meu corpo e ir em busca do litorial catarinense. Fui disposta a encontrar a qualquer custo o marzão azul, lindo e salgado (tudo bem, não precisa ser um marzãooo, uma prainha já resolve). Demorou, mas encontramos. Passei um tempão olhando para aquele deslumbrante e infinito azul, tirei minha roupa (eu estava de biquíni), sentei na cadeira, pedi uma cerveja estupidamente gelada, um camarão alho e óleo e passei a curtir inesquecíveis momentos de puro prazer frente a praia.

O sol estava lindo, quente, (e muito quente por sinal) ao ponto de eu voltar para casa com o corpo fervendo, vermelha que mais parecia um tomate maduro (o tomate foi a melhor comparação, eu sai do estado verde direto para o vermelho), putz! estou desacostumada (%@$%#). Tive que passar cerca de 3kg de hidratante para aliviar todo aquele ardor.